terça-feira, 20 de outubro de 2009

PÉ DIABÉTICO - Um congresso internacional que aconteceu este ano em São Paulo apresentou uma nova técnica para curar feridas de pés diabéticos.



A colocação de stents, similares aos usados em cirurgias cardíacas, pode curar úlceras e feridas de difícil cicatrização, comuns nos pés dos diabéticos. O stent é uma pequena "rede" que serve para filtrar placas de gordura e desbloquear artérias. O pé diabético é a principal causa de amputação no mundo. Com o procedimento, o objetivo é garantir a abertura dos vasos entupidos quando a angioplastia --técnica que também desobstrui o vaso por meio de balão-- não for suficiente para garantir o fluxo de sangue.



A colocação de stents em casos de pés diabéticos já começou a ser feita no Brasil, embora a técnica ainda não seja difundida entre os cirurgiões. O pé diabético é uma das complicações mais temidas nesses pacientes porque provoca feridas e úlceras que podem demorar meses para cicatrizar e, em casos mais avançados, levam à amputação de dedos ou do pé inteiro. Estima-se que 18% dos diabéticos tenham alguma complicação nas pernas.



Fonte: Folha de Paulo

Controlar o diabetes aumenta o "colesterol bom", diz estudo.



Um mau controle dos níveis de açúcar no sangue pode funcionar como um fator de risco para obter baixos níveis de HDL colesterol ("colesterol bom"), entre portadores de diabete melito do tipo 2. O HDL colesterol participa do "ciclo reverso do colesterol", ou seja, faz com que essa gordura circulante no sangue não deposite-se nas artérias, sendo eliminada posteriormente pelo fígado.Quanto maior é o nível do HDL colesterol no sangue, menores são as chances de um diabético desenvolver uma doença cardiovascular.


O diabete melito do tipo 2 costuma surgir após os 35 anos de idade, apresenta forte relação com obesidade central (localizada acima da cintura) e história familiar da doença.
Um estudo italiano avaliou 1.819 pessoas com diabete melito do tipo 2."Uma relação inversa entre os índices de HDL colesterol e da hemoglobina glicosilada (exame que avalia o controle do diabete nos últimos 3 meses) foi encontrada entre pacientes com diabete melito do tipo 2", concluiu o Dr. Sebastiano Filetti, autor principal do estudo.

Fonte: Diabetes Care (2009).