A colocação de stents, similares aos usados em cirurgias cardíacas, pode curar úlceras e feridas de difícil cicatrização, comuns nos pés dos diabéticos. O stent é uma pequena "rede" que serve para filtrar placas de gordura e desbloquear artérias. O pé diabético é a principal causa de amputação no mundo. Com o procedimento, o objetivo é garantir a abertura dos vasos entupidos quando a angioplastia --técnica que também desobstrui o vaso por meio de balão-- não for suficiente para garantir o fluxo de sangue.
A colocação de stents em casos de pés diabéticos já começou a ser feita no Brasil, embora a técnica ainda não seja difundida entre os cirurgiões. O pé diabético é uma das complicações mais temidas nesses pacientes porque provoca feridas e úlceras que podem demorar meses para cicatrizar e, em casos mais avançados, levam à amputação de dedos ou do pé inteiro. Estima-se que 18% dos diabéticos tenham alguma complicação nas pernas.
Fonte: Folha de Paulo
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