Hoje temos evidências de que a manutenção da glicemia normal, ou próximo do normal, leva ao desaparecimento dos sintomas e previne complicações. Assim, a qualidade de vida da pessoa é restabelecida e sua produtividade no trabalho é normal.
A cura está sendo comentada através de varias linhas de pesquisas com resultados preliminares promissores. Como ainda são pesquisas, necessitam, portanto de mais tempo para comprovação dos resultados e de segurança, não estando aprovadas para a indicação clínica. Em condições especiais, alguns pacientes podem ser submetidos a transplantes de pâncreas ou receberem implantes de células betas. Nestas condições, são obrigados a usar drogas imunossupressoras para o resto de suas vidas, convivendo com os benefícios e os ônus destas terapêuticas.
O tratamento compreende dois conjuntos de medidas- medidas não medicamentosas e as medicamentosas.
O primeiro conjunto é representado por um plano alimentar, um plano de atividade física e um plano de educação com informações sobre saúde e diabetes. Todos devem ser individualizados. Quando após estas medidas, o controle adequado do diabetes não foi obtido, estão indicadas as medidas medicamentosas com os comprimidos orais e a insulina.
Os portadores de diabetes tipo I, já no início, devem usar insulina juntamente com as medidas não medicamentosas, o que envolve o uso de seringa e agulha, caneta de insulina, ou pode ser fornecida por uma bomba de insulina.
Bombas de insulina são usadas junto ao corpo em um cinto ou no bolso. Elas liberam insulina por meio de um tubo que a conecta a uma agulha colocada sob a pele e quantidades extras de insulina necessárias antes das refeições, dependendo do nível de glicose no sangue e da refeição. A necessidade de insulina é diferente para cada pessoa e deve ser adequada ao estilo de vida e tipo de atividade física.
A terapia deve ser monitorada pelo paciente através de testes de glicemia com aparelhos glicosímetros e com o tratamento intensivo com várias doses de insulina ao dia, seguindo orientação de um médico endocrinologista.
O paciente portador de diabetes tipo II faz o tratamento medicamentoso quando necessário. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e deve ser individualizado. Usam-se hipoglicemiantes orais e, eventualmente haverá necessidade de introdução de insulina nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.
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